segunda-feira, 31 de março de 2014


Não estou nada bem, estou preocupada, ansiosa, triste...
Fizemos de uma coisa que era linda, cheia de vida, natural, natureza, insetos, ideias, artes, criatividade, sorrisos, segurança, lealdade, parceria, adulta, sonhos, esperanças, fé em preocupações, estresses, dores de cabeça, insônia, lágrimas, impotência, agonia, incertezas, insegurança, desconfiança, falta de consideração e verdades...
Como conseguimos deixar as coisas assim? Foi a falta de diálogo? De ser transparente? De mostrar as fraquezas ou de mostrar alguma coisa que não era, até que chegou o momento em que elas não conseguem mais se manter? Será a busca ainda em manter o que não existe? Ou nem saber o que existe? Orgulho. A humildade dói, tem que ser forte. O orgulho esconde o fraco só até certo ponto. Depois deve-se decidir entre fugir ou sentir dor. Qual é o mais fácil? Abrir mão até de sonhos para se manter escondido atrás de uma muralha?
Espero que a nossa vida seja bem vivida e bem produtiva em nossas escolhas. A escolha não é aquele ou aquilo, é dentro de nós mesmos. Já está na hora de evoluirmos. Seja pelo amor ou pela dor.

quarta-feira, 26 de março de 2014


Sabe quando você quer contar algo que está pensando, matutando na cabeça, dúvidas em relação sua própria vida para alguém e esse alguém ouve errado o que você fala, nem pergunta o que você quis dizer e ainda vira as costas? Isso dá muita raiva. Não sei se sinto raiva por não ser ouvida ou por esperar desse alguém, o seu melhor caráter. Afinal, o escolhi para a vida toda.
Eu vejo as pessoas fazerem isso com as outras no trabalho, na rua, no ônibus. As pessoas ignoram umas as outras, fingem que não ouvem, são indiferentes, frias, desatenciosas. Isso é muito horrível. Eu fico pensando, como alguém consegue chegar a esse ponto? Será que não tem sentimentos? O que aconteceu em suas vidas que a deixaram assim? Será uma forma de defesa ou falta de ser humano mesmo? Não sei. Só sei que não é nada fácil conviver com outra pessoa. Todos nós somos diferentes uns dos outros, mesmo havendo gostos parecidos. E somos mais diferentes ainda quando vivemos juntos, na mesma casa. Qual o sentido de um casamento? A evolução? Acredito que sim. Não estamos acostumados com isso, a sermos humildes, a pedir desculpas, nos preocupar com alguém, sermos sinceros, chorar. Tudo isso lá fora é errado e feio. É só para os fracos. Quanto mais frios conseguirmos ser, mais êxitos profissionais e mais dinheiro teremos. Podemos observar, os políticos corruptos que roubam dinheiro que deveriam ir para a saúde de uma população. Pessoas adoentadas, em filas de espera, chorando, sofrendo e suas vidas sendo roubadas por uma pessoa sem sentimento nenhum, totalmente egocêntrica e egoísta. É assim que vemos os nossos representantes políticos. São por esses tipos de gente que nosso país é governado, há muito tempo. Porque teríamos que ser diferentes?

segunda-feira, 17 de março de 2014

Decida te amar e ponto!

fonte: http://www.tumblr.com/search/vintage

Decide! Se decida! Escolha! Não dá pra ficar em cima do muro, fingindo que não vê! Esperando alguém (ele) se posicionar... esperando as coisas apodrecerem... esperando as larvas nascerem! Esperando alguma coisa acontecer! Faça! Vá! Decida você! É melhor viver, dar o seu melhor, viver em paz, com cheirinho bom, com organização e sem peso na consciência! Se algo acontecer, dane-se! "Eu fiz minha parte! Eu dei o meu melhor!" Não, não foi nada perdido! Faça por você e não por ele! Se ame, dane-se! Finja de vez em quando que você vive só, que você só tem você mesma! Se organize, cresça, brilhe, sorrie, arrisque, fique linda! Fim!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Paulo Goulart, grandioso no porte e no talento, vai deixar saudades


Morreu Paulo Goulart, uma das figuras mais queridas de nossa televisão. Com Nicette Bruno, formou um casal que atravessou décadas de vida em comum, estampada nos palcos e nas telas da TV e do cinema. Deixou três filhos, também atores talentosos: Bárbara, Beth e Paulo Filho. O tipo bonachão e o sorriso largo cativaram gerações de telespectadores que se acostumaram com sua presença constante e marcante em nossa Teledramaturgia, não importava o tamanho que tivesse seu personagem.

Falando em tamanho, Paulo era um atorzão, no porte e no talento. O timbre grave da voz o ajudava na construção de vilões maquiavélicos, como o Seu Donato, um pescador ganancioso em “Mulheres de Areia” (1993). Ou na severidade de Altino Flores, em “Fera Radical” (1988), o patriarca austero e amargurado por viver preso a uma cadeira de rodas. Ao mesmo tempo, Goulart pendia para a comédia e nos arrancava o riso ao criar um tipo como o segurança Gino, de “Plumas e Paetês” (1980-1981), um carcamano romântico e desajeitado. Seu Mariano, de “América” (2005), foi outra marcante criação, um homem simplório e honesto, de princípios rígidos e coração frágil.
Donato, Altino, Gino e Mariano são apenas quatro exemplos de tipos diferentes vividos por Paulo Goulart e que atestam toda a sua grandiosidade e versatilidade como ator. Mas a lista é enorme! Eu contei quase 50 personagens só na televisão. Além destes, foram mais de 25 filmes e outras tantas peças de teatro em mais de 60 anos de serviços prestados à arte de representar.

Acho que a lembrança mais longínqua que tenho do ator é da novela “Papai Coração”, da TV Tupi, em 1976, em que ele contracenava com sua família. Lá estavam também Nicette, Bárbara, Beth e Paulinho – este, então um garoto. Desta mesma época, lembro também de Paulo em um comercial de sabão em pó, em que ele convocava as freguesas a experimentar o produto e conferir o resultado na janela. Tudo isso para dizer que eu cresci com a figura carismática de Paulo Goulart em minha TV. Assim como eu, outras gerações de telespectadores.

Grande Paulo! Vai fazer uma baita falta – culpa de seu enorme talento e simpatia.

Fonte: http://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br/2014/03/13/paulo-goulart-grandioso-no-porte-e-no-talento/

terça-feira, 11 de março de 2014



"Mas... quando o carnaval acaba, vem a calmaria de dias normais, de um país que começa a andar, das cobranças diárias que nos submetemos, dos objetivos a serem atingidos, da convivência com pessoas que temos dúvidas, das incertezas do amanhã e do sentimento de estar só."


fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13602
de Maria Isabel Carapinha 

Era a primeira festa de carnaval. Eu usava uma máscara, aquela com purpurinas vermelhas, azuis e penas. Dançava muito aqueles sambas e marchinhas. Naquela noite, nem de bebida eu precisava. O pileque do dia anterior já compensava. Eu estava ótima, pois me sentia segura com todas aquelas pessoas que eu amava perto de mim. Depois de muitas horas de festa, no meio de tanta gente pulando e confetes caindo, cores se misturando, você surgiu, do nada. Não sei se apareceu por lá sozinho para eu te cumprimentar ou somente para ver o que aconteceria. Pois dançando você não estava, só sorrindo, olhando a todos. Me cumprimentou, eu estranhei e te perguntei se havia chegado agora e você me disse que não, que estava por ali fazia um tempo, me olhando... Fiquei nervosa, meio sem jeito. Disse qualquer bobeira só para puxar assunto (nossa, foi horrível). Quando ele chegou perto da gente, fiquei mais nervosa ainda, não entendi direito, mas desconfio. Ainda não estou acostumada com essas coisas. Apresentei ele para você, mas não apresentei você para ele, fugi... me distraí propositalmente, olhei pra trás e sai de cena. Eu entrei no meio da multidão, mas sempre dava algumas voltas dançando para ver se você ainda estava por ali. Logo percebi que não existia mais nada além... Não temos assuntos... você não é mais tão interessante como um dia eu sentia, paixão. Só isso. Hoje, estou feliz!

sexta-feira, 7 de março de 2014

A troco de quê?

E como ficam?
Os eus, as vidas passadas, as sabedorias acumuladas, as notas musicais nunca tocadas, as pessoas que nunca conheceremos, as missões não cumpridas, o tempo nunca usado, as plantas não regadas, as mortes, os cães não adotados, os pássaros nunca vistos, os insetos, as borboletas, os escorpiões, as sementes que voam, as sementes que morrem, a pele, os cabelos que caem, as espinhas, as águas da chuva, as frutas que apodrecem, os sorrisos, as ideias...?
A troco de quê perdemos tudo isso? De números infinitos...! De uma cultura falida e em crise! De um modo de vida anti-vida! De pensamentos maldosos, medos, solidão, ilusão, desconfianças, mentiras, violência, tristeza!

Pela minha janela

 Ah... viver!
Depois de 4 dias praticamente o tempo todo, deitada em uma cama, entendo que o que precisava era mesmo parar, observar, sentir momentos insignificantes. Nesses dias, pela minha janela do quarto, que não tem uma vista muito maravilhosa, pude observar a lua cheia linda que nascia na minha frente, em quanto eu repousava. Era minha companheira no final do dia. Quando a tarde caia, eu já ficava ali a esperá-la, quando ela demorava eu ficava ansiosa por vê-la. Foram momentos em que percebi formigas de vários tamanhos que andavam pelas paredes, casulo de borboleta no pézinho de goiaba em frente a janela, araras que passavam gritando antes mesmo que eu conseguisse vê-las, carros, muitos carros que passavam em frente de casa a me incomodar, por me atrapalhar a ouvir o céu.
Isso tudo nos faz mais sensíveis à nós, a vida. É claro que quando nossa vida volta ao normal, isso desaparece certamente. O que temos que fazer para que continuemos sensíveis e ao mesmo tempo consigamos trabalhar, estudar, limpar casa, etc.? Acho tão difícil...
Pude meditar, pude ficar sozinha sem pirar, pude me sentir acompanhada, pude sentir o redor, o tempo, as cores. Em 4 dias pude ver minha vida através de uma janela... a chuva, o céu nublado, as estrelas, a lua, as araras, os prédios, as formigas, o casulo, as folhas...
Vários momentos lindos estão em nossas janelas, em nossas portas, em nossos quintais, em nossos telhados, porque é que só olhamos para as mesmas coisas todos os dias, como se tivéssemos arreios...?

"Em toda a natureza não existe tensão, não existe esforço. Apenas no homem assim é. Mas isto somente enquanto ele não encontra esse elixir do qual desfruta toda a natureza, somente enquanto ele não desperta para sua real natureza divina."

27/jun/2013

Na sala de aula

Uma vez, estávamos na sala de aula lendo, interpretando e desenhando poesias de Manoel de Barros... daí uma aluna veio me mostrar o seu desenho, que junto dele haviam balões de diálogos. Percebi que um desses balões estava com uma frase meio apagada, aí eu perguntei a ela: "Ué, mas pq vc apagou a frase que estava nesse balão?" E ela me respondeu: "Não professora, eu deixei meio apagado porque o menino está falando baixiiiinhooo..."

Quem é você afinal?

Ô Seu Ser Humano, onde estão as pessoas de verdade? Aquelas nada perfeitas, aquelas que vivem seus processos de evolução real lentamente...? Com certeza estão em suas cavernas atemporais. Vivenciando cada movimento de seus pincéis, cada palavra nova inventada, cada ritual de suas respirações.

Jerê


Ele se foi, devagarinho indo... indo... triste sonhando...
Triste chorando...
Choramos
Rezamos
Ele farejando se foi...
Se foi pra luz!
Se foi pra alguém...
Ele é eterno!
Eternamente o guardaremos
O seu latido, o seu olhar... Aquele de desentendido, aquele disfarçado... sem-vergonha!
Aquele que pedia ajuda...
Virou tesouro enterrado.
Nosso professor amigo.
Nosso amigo leal
Jeremias (01-10-2012 ~12-03-2013).
"E enquanto não houvermos experimentado
morrer, e morrendo, crescer,
seremos apenas hóspedes angustiados
nesta terra escura."

(Goethe)

Eu e eu

Ela sentiu-se novamente como as suas borrachas que ela nunca sabe direito onde estão, mas que tem de estar sempre disponíveis para seus erros e seus rabiscos idiotas e egocêntricos...

Ela sentiu seu peito doer de repente não sem motivos... Ela tinha todos os motivos no mundo. Mas nem todo o mundo a entenderia. Ela lembrou de uma ou talvez duas pessoas que poderiam entendê-la naquela situação.
Entrou em uma casa qualquer com algumas pessoas sentadas, mas ela não conseguia prestar atenção na oradora que ela procurara na tentativa de aliviar seu espírito e se sentir mais leve. Seus pensamentos desesperados do que fazer à dominava. Aquele aperto no peito, meio sem nome, meio misturado com angústia, insegurança, inveja e baixa auto-estima lhe fazia perder seus sentidos. Ela precisava sair daquele abismo sufocante.

Em meio aquele conflito todo, de cabeça baixa e olhos trêmulos, ela sentiu como uma brisa, algo soprando, trazendo-lhe uma outra opção: a sinceridade consigo e com o mundo.
Sentiu um alívio, algo meio que racional interferiu aqueles sentimentos no anonimato.
Seu coração bateu mais devagar, seus olhos voltaram a ver, seus sentidos manifestaram-se novamente. Seus pensamentos continuaram mas com uma nova forma. Uma forma conscientemente não absoluta da verdade, mas certamente consoladora.
Como nas explosões de combinações de cores de Anita, quero me expressar!
Tem tanto pra sair, mas tão poucas cores dentro de mim...
Será que ainda estou aqui?
Tenho medo. Não quero saber.
Descobrirei quando o tédio tomar conta.
Não quero ter certeza que eu fui junto com você e eu fiquei aqui, perdida...
Ilusão, idealização, infantilidade, não realização pessoal, frustração...
O que importa? Me encho de objetivos ilusórios...
Não me reconheço. Não me aceito mais.
Me aceite?
A gente melhora, a gente cresce, a gente aprende, a gente colhe tudo depois...



23/mar/2012

Primeira morada em Aquidauana

Chove... chove, insistentemente chove...
Molha nosso telhado novo velho, nossa varanda nova velha...
Molha vida nova. Escorre lembranças, pessoas, planos...
Diz que chuva é sorte. Casamento com chuva. Casa nova com mariposa.
Recarregue minha fé São Pedro... recarregue-me!

27/jan/2012

Suporte-me

Entre ser simpática e agradar a todos eu prefiro ser eu mesma!
A palavra 'simpatia' já foi perdida nas bocas e nos costumes...
Prefiro ser triste quando estiver triste. Prefiro ser chata quando estiver irritada. Prefiro ser sorridente quando ver um cachorro... Prefiro viver o tempo de cada coisa, naturalmente, sem forçar nada nem ninguém.
Não sou perfeita e nem quero ser. Ah, e odeio gente perfeita!
A perfeição deve ser mesmo muito chata e monótona... Deus me livre dela!


19/jan/2012

É tempo de Renascer!


poesia concreta

Mortadeladamente
Mortadela da mente
Morta de la mente
Morte dela a mente
Morte dela
Morta ela
Morte da mente
Mortemente
Morte
Mortadela
Mortadelada
Mortadeladamente

Me arruda!

Somente um pé de arruda...
que me chamara...
que te chamei de arruda...
que habita agora onde eu habito...
no meu canto...
no meu pé, de arruda...
xô mau olhado...!
nem vi os olhados nem as olhadas...
não vi ninguém...
só depois do pé de arruda...
foi que sorri...
da "erva sagrada dos domingos" de Shakespeare.
então que seja...
meu amuleto sagrado.
Me arruda!

10/nov/2011

De dentro do rio

De dentro do rio
Pude ouvir as gotas dançarem
Quando abri os olhos
Vi um fundo azul pintado com libélulas
E entre elas, havia um arco.

O vento que passava
Por cima do rio e de mim
Deixava o seu toque frio em meus pelos
Que secavam e molhavam de novo.

Eu molhada e ventada.

Meu corpo molhado e ventado relaxava
Meus sentidos afloravam
Dentro do canto das águas
Flutuando...

07/nov/2011

Essa noite

Essa noite combinamos, ele e eu, 
de nos encontrarmos de madrugada, 
bem naquela hora em que os vaga-lumes dançam pelas árvores, 
como em sonhos...

18/out/2011

O rio, o céu e a terra

No rio, deixo que leve... leve angústias, segredos, lágrimas, pensamentos...
Que seja leve...
Leve sempre, pra longe de mim. Leve pra debaixo da terra, que leve para o céu, que se transforme em dentes de leão que voam leves e levem meus sentidos, minha razão, minha solidão...
Que o rio me traga o frescor de uma nova semente que brota.
Que a terra me traga sua energia para os meus pés, para que eu caminhe ao teu encontro. Ao encontro da pureza de um amor. Ao encontro da pureza nos olhos que ainda existe nas pessoas.
Que me guarde, que me fale, que me alcance.
Que o céu me ilumine, que reflita suas gotas de vida.
Me purifique. Te purifique.

29/set/2011

Só Ser!

Aquidauana,MS

Não se basear nos meus sentidos para não caminhar inconstante... como folhas secas...
Basear-se na consciência de que sinto e do que sinto.
Desperta-me! desperta-me do meu corpo e de minha mente!
Quero só SER.
Como uma montanha, como uma árvore, como um pássaro.
Só ser...

19/set/2011

Sinais e signos

Aquidauana, MS/ set 2011

Ainda riscando sinais e signos na caverna para a posteridade...
Deixando razões e consciências nos casos prejudiciais.
Estar no eu racional, digo, viver, "vendo" o máximo do externo possível...
Vivendo, sofrendo, resistindo, sentindo, lutando...
Revelando, acreditando, duvidando, acreditando...

17/set/2011

O amor em tempos de Facebook

Tão acostumados a escrever, nós deixamos de dizer. E quanto menos se diz sobre o amor, menos se sabe sobre ele, menos se vive e muito menos se sente ou faz com que o outro sinta.

Onde estão os ‘eu te amo’ sussurrados ao pé do ouvido? As declarações mal feitas, acompanhadas de olhares apaixonados com medo de falhar? Onde estão os arrepios e o perfume? Estão todos engavetados e esquecidos e a culpa é toda nossa, simplesmente porque nós não cobramos o amor na carne. Não exigimos o amor ao vivo, no último volume. Temos medo de encarar o real tamanho do sentimento, e então usamos escudos disfarçados de telas frias e filtros do Instagram.


Queira do amor tudo o que ele pode oferecer. A voz, a pele, o gosto, o olhar e a dor. Viva e morra por amores profundos e reais. Sofrer por publicações é humilhante. Morrer de amor apenas por frases é decadente. Faça-me versos sim, me cante com poesias de Leminski e Drummond de Andrade. Eu não quero que as palavras morram. Mas, ao final delas, não me mande ‘beijos’ virtuais, desligue isso aí e venha até aqui me beijar.


Fonte: Benfazeja Revista Literária

Por: Camila Heloíze
http://omundodegaya.wordpress.com/2014/02/19/o-amor-em-tempos-de-facebook/