Ela sentiu-se novamente como as suas borrachas que ela nunca sabe direito onde estão, mas que tem de estar sempre disponíveis para seus erros e seus rabiscos idiotas e egocêntricos...
Ela sentiu seu peito doer de repente não sem motivos... Ela tinha todos os motivos no mundo. Mas nem todo o mundo a entenderia. Ela lembrou de uma ou talvez duas pessoas que poderiam entendê-la naquela situação.
Entrou em uma casa qualquer com algumas pessoas sentadas, mas ela não conseguia prestar atenção na oradora que ela procurara na tentativa de aliviar seu espírito e se sentir mais leve. Seus pensamentos desesperados do que fazer à dominava. Aquele aperto no peito, meio sem nome, meio misturado com angústia, insegurança, inveja e baixa auto-estima lhe fazia perder seus sentidos. Ela precisava sair daquele abismo sufocante.
Em meio aquele conflito todo, de cabeça baixa e olhos trêmulos, ela sentiu como uma brisa, algo soprando, trazendo-lhe uma outra opção: a sinceridade consigo e com o mundo.
Sentiu um alívio, algo meio que racional interferiu aqueles sentimentos no anonimato.
Seu coração bateu mais devagar, seus olhos voltaram a ver, seus sentidos manifestaram-se novamente. Seus pensamentos continuaram mas com uma nova forma. Uma forma conscientemente não absoluta da verdade, mas certamente consoladora.
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