segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cada vez que eu te vejo meu bem, eu me perco...
Cada vez que você passa por mim meu bem, eu não me entendo...
Cada noite sem você meu bem, eu não tenho meus sentidos...

Eu não choro por você, mas ouço e vejo por você...
Tomo meu café, continuo a tentar... a tentar a achar um ânimo no meio dessa baderna...
E de tudo que ainda resta...

Mesmo longe, você me atrái...
"Quais são as cores e as coisas pra te prender?"
Sinceramente eu adoro beijar você.
Vou ter de te guardar dentro de uma caixinha, pra você nunca mais ir embora de mim.
Será que um dia tudo que sentimos não significará nada?
Ou será que já não significa?
Ou nunca significou? 

Será que tenho que preferir os vinhos secos?
Será que tenho de comprar um relógio?
Será que tenho que falar frases que nunca falei?
Será que vou te esperar?
Essa resposta eu sei...
Com certeza é "não" meu bem.

O certo é que agora estou tendo uma oportunidade de escolha.
Então até posso ser o que você quiser, mas só quando eu quiser.


foto: pesquisa google
A televisão é e será aquilo que nós fizermos dela. Nem ela, nem
qualquer outro meio, estão predestinados a ser qualquer coisa fixa.
(...). O que esse meio é ou deixa de ser não é, portanto, uma
questão indiferente às nossas atitudes com relação a ele.
(MACHADO, 2002, p.12)


Esse texto está em um artigo que estava lendo - "Não esqueçam de ligar seus celulares no cinema: Panoramas e perspectivas da mobilidade na sétima arte."
Autores: Wilson Oliveira da Silva Filho e Márcia Cristina da Silva Sousa

-Um artigo muito bom, rico em exemplos e informações sobre a utilização do aparelho de celular na produção de filmes, interferindo na história do cinema e da televisão.

Estava escolhendo uma imagem de "televisão" do google pra postar junto com esse texto... mas as imagens me lembraram do Pink, do filme "The Wall", a parte em que ele está totalmente sem reação em frente à televisão. Não pelo motivo da televisão, mas por outros vários, conforme conta a história do filme. Então, já aproveitando esse embalo, postei o video dessa cena. Pra quem não assistiu ao filme, eu recomendo!




Agora esse vídeo tem a ver com o texto que li. Aliás, é citado no texto e por lá que eu o conheci.
O vídeo foi feito com o aparelho celular, e é da brasileira Malu Teodoro, “360x4” (2007)



Perdão entre as nuvens

"Dias nublados me deixa pensativo" um amigo me disse esses dias...

Hoje estou em um dia nublado, de sol amarelo e céu azul... Ouvindo Cranberries
Dias nublados sempre aparecem em qualquer momento, em qualquer minuto... do nada...
Depois de alguns acontecimentos, desencontros de consciências ou inconciencias... encontros e desencontros de olhares, de sorrisos, desencontros de confianças... de momentos...
Como a gente pode fazer "merdas" com pessoas que amamos?
Às vezes não acredito no perdão... quando fazem "merdas" comigo, eu fico muito racional... mas me esqueço que eu também já fiz "merdas" e que também preciso de perdão... e é difícil se colocar no lugar da outra pessoa, quando essas coisas acontecem... porque ficamos meio perdidos e frios.
Eu digo que preciso de perdão. A gente sempre sabe o que está fazendo, mas mesmo assim o amor precisa disso... e acredito no "doar" em uma amizade. E dou muito valor à isso... e quero que seja assim...


dia 27 de junho 2010

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.


Clarice Lispector



foto: Ana Luísa Moreira - Olhares

domingo, 27 de junho de 2010

Tomara

Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...


Vinícius de Moraes

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Strawberry Fields Forever 

(Campos de Morangos Para Sempre)

Deixe-me te levar
Porque eu estou indo aos
Campos de morangos
Nada é real
Não há por que esperar
Eternos campos de morango

Viver é fácil com os olhos fechados
Sem entender o tudo que você vê
Está ficando difícil ser alguém
Mas tudo parece funcionar bem
E isso não é muito importante pra mim

Deixe-me te levar
Porque eu estou indo aos
Campos de morangos
Nada é real
Não há por que esperar
Eternos campos de morango

Acho que não tem ninguém na minha árvore
Quer dizer, deve estar alto ou baixo
Ou seja, você sabe que não pode entoar
Mas tá tudo certo
Assim, penso que não é tão ruim

Deixe-me te levar
Porque eu estou indo aos
Campos de morangos
Nada é real

Não há por que esperar
Eternos campos de morango

Sempre, não, às vezes, acho que sou eu
Mas você sabe que eu sei quando é um sonho
Penso, óbvio, não quero dizer, óbvio, sim
Mas é tudo tão errado
Isso é que eu acho que eu discordo

Deixe-me te levar
Porque eu estou indo aos
Campos de morangos
Nada é real
E nada de ficar pendurado sobre
Eternos campos de morango
Eternos campos de morango
Eternos campos de morango

(Eu Enterrei o Paul)
"Ninguém erra no tango. Não é como na vida. 
É simples. Por isso é fantástico.
Se erra ou se atrapalha, continua dançando..."