Me diziam que eu era louca, mas eu ainda desconfiava que os outros que fossem. Não compreendia porque amar poderia ser uma loucura. Mesmo que fosse longo, mesmo que fosse tão longe, mesmo que não tivesse amor em troca. Me diziam para parar de me dedicar, parar de esperar. Me diziam para parar de correr, e minhas pernas curtas e cansadas, pediam desesperadamente que desse uma pausa. Eu continuava acreditando. Continuei a correr. Eu corria como se ainda estivesse longe, mas como se ainda fosse possível. Me disseram para parar de sonhar, e eu neguei todos os pedidos. Fui atrás, bati às portas e ofereci meu coração. De todas as coisas que haviam me dito, esse "não", foi o que mais me doeu.
texto: "dose de tequila"
imagem: autor desconhecido
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