terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Hoje fico na beirada

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08/02/2011.
04:41


A sua dúvida me lembra as dúvidas que eu tinha.
Fazia parte do meu desespero, apego...


Me deixei levar pelo o que eu sentia.
As coisas não deveriam ser assim?
Revolução? Coração?
Não, na sua concepção até então.

Me queixei.
Chorei.
Aceitei.
Morri.
Morri.
Morri.

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Eu continuo sendo eu mesma. 
Acredito nas coisas que sinto e vivo.
Não coloco meus sonhos na frente de mim.
Você as vezes era mim.
Mas não quis mais ser.
Está certo.
E onde eu estava?
Novamente eu havia me deixado pelo caminho.
Eu quase não sentia minha falta.
Até você desaparecer de mim.
E foi bom.
Você em mim, nunca mais foi o mesmo.
Me busquei.
Será que você virou meu sonho?



Pronto. 
O que você me pedia, eu posso até dizer que consegui "cumprir".
Não porque eu acreditei em você e na sua forma de amar "racionalmente".
Mas porque a dor me empurrou com tudo.
Sem eu nem estar preparada pra pular.


Não me encontrei ainda por inteira.
Sei que é um processo e demorado.
Mas já posso estar mais comigo e me sentir melhor.
Sei que agora estou por perto.


Eu ainda não sei lidar com "você e eu".
Eu quis entrar mergulhando, pulando na água.
E você me parou e disse para mim primeiro olhar a água antes de pular.
Eu só havia ido sem medo. 
Sentimentos bons eu não hesito em viver.
Achei que talvez você me salvaria, caso algo acontecesse.
Meu erro?
Achar.
Daí, eu na água, olhei para trás e você não estava.
Meu erro?
Estar longe de mim.
Meu erro não foi ter entrado de cabeça.
Isso eu aprecio quem faz.
Mas foi ter me trocado.

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Eu ainda chego pulando em minhas águas.
Sou assim.
Sou assim com minhas coisas. 
Com minhas vontades.
Com meus sentimentos.
Pelas pessoas que amo.


Hoje, com você, eu só fico na beirada.
Pelo menos foi a melhor maneira de eu me sentir mais perto de você.
Molhando só os pés, para te ter ainda de alguma forma.

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Eu ainda tenho minhas dúvidas.
Mas já não me importo em saber.
O que poderia mudar?
Se as coisas do coração não fizeram mudar...



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